Mais uma vez, a libra esterlina se destacou no mercado cambial durante a alta dos índices de ações, mostrando forte apetite por risco. No entanto, veremos as consequências disso na segunda-feira, quando se concluir a reunião entre os líderes da Rússia e dos Estados Unidos no Alasca.

Por enquanto, a libra mira a faixa-alvo de 1,3631/54, definida pela máxima de 13 de junho e pela linha MACD em escala diária. O oscilador Marlin está em alta, embora seu ritmo de crescimento esteja ligeiramente diminuindo.

No gráfico de quatro horas, o oscilador Marlin vem caindo há algum tempo — desde 8 de agosto — quando surgiram sinais do Federal Reserve sobre um possível corte duplo na taxa antes do final do ano (Kashkari, Cook, Daly, Bostic).

Hoje, entretanto, serão divulgados dados econômicos importantes no Reino Unido. As previsões não são animadoras: o crescimento do PIB no segundo trimestre é esperado em apenas 0,1%, reduzindo o crescimento anual de 1,3% para 1,0% a/a. A produção industrial de junho deve crescer 0,4%, mas após uma queda de -0,9% em maio, esse aumento parece insuficiente.

Nos EUA, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) de julho pode chegar a 2,5% a/a, ante 2,3% a/a em junho. Até setembro — data da próxima reunião do Fed — os investidores ainda podem ter motivos para preocupação.